Como flor solitária e isolada, a Rafflesia arnoldii não tem concorrência no exagero de tamanho. Existem florações enormes, como a do Amorphophallus titanum ou da palmeira-talipot (Corypha umbraculifera), que tecnicamente são a soma de várias flores.

Já a Rafflesia, com suas cinco pétalas, é única, especial e enorme, com mais de 1 m de diâmetro.
E é só isso, uma flor. Não possui folhas, nem caule, nem raízes visíveis, tampouco clorofila. Parasita outras plantas da área onde vive até formar um imenso botão. Quando vira flor, dura uns poucos dias. Há quem afirme que ela seja, de verdade, um fungo, ou algo ainda não muito bem compreendido. É nativa das florestas tropicais de Sumatra e Bornéu, e flor nacional da Indonésia.

A única ameaça que sofre é o turismo ecológico, já que não são poucos os curiosos que querem fazer uma selfie ao lado dela — e para isso suportam até o tremendo fedor de carne podre que ela exala. Os likes nas redes sociais valem qualquer sacrifício.

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