Por: Aida Lima

Holambra, SP, recebeu de 16 a 18 de setembro a 1ª edição do encontro Do Campo às Flores, criado por duas importantes produtoras e representantes do mercado de flores de Holambra, Lídia van der Ven e Marisa Granchelli Groeninger, com o objetivo de mostrar a mais de 50 mulheres do agronegócio que flores também fazem parte do agro. A iniciativa reuniu produtoras, gestoras e profissionais de diferentes áreas do agro para fortalecer conexões, compartilhar experiências e valorizar a liderança feminina em um setor que se reinventa constantemente.

Lídia van der Ven e Marisa Granchelli Groeninger e a equipe da 1ª edição do Do Campo às Flores

“Queremos mostrar ao Brasil o protagonismo feminino que transforma o agronegócio e como, unidas, podemos multiplicar conhecimento, abrir caminhos e inspirar outras mulheres”, afirmam as idealizadoras.

Participantes do Do Campo às Flores fizeram uma imersão na cadeia produtiva, conhecendo cooperativas e produtoras de flores e plantas ornamentais em Holambra

A programação dos três dias ofereceu uma imersão completa na cadeia de produção das flores, combinando visitas técnicas, experiências práticas e momentos de networking. As participantes acompanharam o funcionamento da Cooperativa Veiling e da Cooperativa de Insumos de Holambra, além da produção de orquídeas do Grupo Ven Flor e de fitônias e violeta-africanas da RM Flores.

Moinho Povos Unidos

O evento também incluiu visita ao portal da cidade, onde fica o icônico moinho Povos Unidos, o maior da América Latina, símbolo da cidade de Holambra, e almoço no Bloemen Park, um imenso jardim com 30 variedades de rosas, 100 espécies de árvores nativas, exóticas e frutíferas, e 200 tipos de flores e plantas ornamentais distribuídas em 40.000 m² de área cultivada.

Almoço no Bloemen Park com bufê especial, em meio a um jardim repleto de espécies e cores, e lembrança com botões de rosas para as participantes do Do Campo às Flores

Entre as experiências práticas, uma oficina na Escola Brasileira de Arte Floral, conduzida pelo renomado artista floral Michel Bevenute, permitiu que cada participante montasse seu próprio arranjo de flores.

Fachada e interior da Escola Brasileira de Arte Floral, com destaque para a Galeria Alfredo Tilli, que homenageia professores e mestres da instituição
Participantes da oficina na Escola Brasileira de Arte Floral montam seus próprios arranjos sob a orientação do artista floral Michel Bevenute
Na oficina prática, cada mulher pôde criar seu arranjo e conhecer técnicas de arte floral

A 1ª edição do Do Campo às Flores consolidou-se como um espaço de aprendizado, troca de experiências e networking, reforçando o papel das mulheres na cadeia produtiva de flores e plantas e mostrando que a produção floral é, também, parte essencial do agronegócio brasileiro.