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Texto Edilson Giacon | Ilustrações Laura Lima
A pitaia, também conhecida como fruta-do-dragão, é o fruto de várias espécies de cactos epífitos do gênero Selenicereus. Nativas de regiões da América Central e do México, elas crescem muito bem aqui no Brasil. Existem dicas de como cultivá-las em mourões de dormentes, tal qual os produtores fazem para em escala, mas gosto muito também de deixá-las crescendo junto a troncos de árvores. Elas adoram e se alastram, como na foto que registrei num flamboyant.
Para fazer igual, sem que ela suba demais e fique difícil de colher os frutos, atente para as dicas a seguir:
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Cultive de dois a três gomos da planta junto ao tronco da árvore
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Quando o ponteiro estiver com cerca de 2,50 m de altura, desgrude alguns caules para que o ramo comece a pender e deixe outros crescendo normalmente
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As hastes grudadas à árvore crescerão em busca de luz solar. O ramo pendente vai frutificar na ponta e os outros darão frutos no alto, ótimo para os pássaros
VALE DIZER QUE com o tempo a planta não precisará mais do solo para crescer. Se a base secar, corte sem dó. A ramagem fixada no tronco da árvore buscará água e nutrientes do ar e a frutífera continuará saudável e dando frutos.
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O fruto da pitaia é doce e tem polpa firme. A casca pode ser nas cores vermelha, branca ou amarela
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Escolha um local de destaque no jardim para admirar as flores da frutífera, que se abrem à noite e são um espetáculo!
O ESPECIALISTA
EDILSON GIACON tem mais de 40 anos de experiência na produção de espécies ornamentais, frutíferas, nativas e plantas em risco de extinção.
É proprietário da Ciprest Mudas e Plantas.
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Essa reportagem foi publicada na edição 421 da Revista Natureza. Para adquirir, clique aqui.
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