A espécie típica da Mata Atlântica está em ameaça pela extração ilegal do palmito
O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano, firmou uma parceria com o Jardim Botânico de São Paulo para desenvolvimento de ações pela conservação da palmeira-juçara (Euterpe edulis). O projeto inclui coleta de frutos, produção de mudas, reintrodução da espécie, educação ambiental e troca de experiências em regiões de atuação das duas organizações em todo o Brasil, mas com foco na Mata Atlântica paulista.
A palmeira-juçara é uma espécie típica da Mata Atlântica e exerce uma função muito importante para o equilíbrio da floresta: seus frutos são fonte de alimento para cerca de 80 espécies da fauna em época de escassez de alimentos. A espécie é hoje classificada como vulnerável pela extração ilegal do palmito.
A parceria, composta por planos de trabalho, terá vigência até 2025 e inclui colheita e beneficiamento de cerca de 10 mil sementes por ano e produção de mudas para plantio e doação, visando a reintrodução da espécie. Em paralelo, serão realizadas ações de educação ambiental e plantio de sementes no Jardim Botânico de SP, ZOO SP e Safári SP, parques que compõem o Consórcio Reserva Paulista, vencedor da licitação da concessão dos parques e atual administrador.
“A parceria com o Jardim Botânico proporciona a disseminação e troca de conhecimento e boas práticas de conservação, em especial, sobre a palmeira-juçara. Esperamos que a iniciativa traga bons frutos para as duas organizações e amplifique nossas causas”, declara Raquel Coutinho, consultora de sustentabilidade do Instituto.
“Ter o Ecofuturo caminhando junto conosco torna o nosso trabalho de conservação mais forte desde o início e sabemos que teremos muita sinergia para as iniciativas que estamos planejando para os próximos anos”, afirma Nino Amazonas, diretor técnico no Jardim Botânico SP.
Acesse o site do Ecofuturo e saiba mais sobre o projeto.